sábado, 8 de maio de 2010
SEM RUMO
Sem destino, vou caminhando/Por dentro sinto dor.
Por fora, nada/Quem sou eu, afinal?
Uma alma penada buscando um recanto para me esconder?
Ou um arremedo de ser humano/buscando um buraco para me enterrar?
Sigo. Ao longe avisto uma luz!/Tênue é verdade...
Mas é uma luz/Dirijo-me a ela.
Ela se afasta!/ Corro/Ela se afasta ainda mais!
Paro. Não aguento mais/A luz lá está!
Ouço vozes. Não consigo entender/São murmúrios.
Depois de algum tempo, escuto!/Ore e entenderas.
Lembro-me de minha mãezinha/que me ensinava a orar quando criança.
Mas, por que orar?/Já não me lembro mais como fazer!
Novamente a voz/Ore.
Bem, não custa nada. Vou tentar./Pai Nosso que estais...
A luz está se aproximando!/No céu...
A luz está perto de mim!/Santificado seja...
Mamãe, é você?/Sim, meu filho, é hora de irmos.
Estaremos juntos a partir de agora./A escuridão acabou
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